As conquistas, no âmbito das relações de trabalho em geral, e da seguridade em particular, deram-se por meio das lutas coletivas que se fundiram– a que se instalavam no interior das organizações produtivas; outra, de natureza revolucionária. Com o declínio do Estado Providência e a supremacia do ultraliberalismo institui-se o modelo de seguridade privada e houve uma fragilização ainda maior na Sociedade do Trabalho, marcada agora pela clandestinização da força de trabalho e o desemprego estrutural. Os movimentos que se espalham por todo o planeta, reivindicam uma nova forma de sociabilidade. Dentre as propostas do campo socialista encontra-se a que se destina à taxação dos fluxos financeiros internacionais e à criação de uma Renda Universal Garantida. Movimentos que admitem a legitimidade daqueles opõem ao sistema de acumulação flexível, mas elegem um pressuposto comum: o combate à subordinação da força do trabalho ao capital.